terça-feira, 25 de novembro de 2014

:: Cometas musicais! ::

Nos últimos dias um dos assuntos que dominou o noticiário internacional foi o pouso do módulo Philae da sonda Rosetta, lançada pela Agência Espacial Europeia (ESA), no cometa P67/Churyumov-Gerasimenko. Imbuído desse espírito explorador, o blog Figuras do Rock celebra o êxito da missão espacial (que já entrou para a história da humanidade) com um singelo playlist só de cometas musicais.
Bill Haley & His Comets – Blue Comet Blues Este playlist astronômico só poderia começar com eles. Neste tema instrumental de 1957, o tiozinho Bill Haley e seu famigerado grupo provaram que a mistura de rock'n'roll com cometa dá jogo.
Björk – The Comet Song
Com a esquisitice musical que lhe é peculiar, Björk mostra que cometa é também coisa de criança. A artista islandesa compôs esta canção para o filme infantil Moomins And The Comet Chase, de 2010.
The Shins – A Comet Apears
Um cometa passou pelos céus do quinteto americano The Shins nesta música de seu terceiro álbum, Wincing The Night Away (2007). Neste vídeo o grupo toca a canção durante sua participação no programa From The Basement.
Kraftwerk – Kometenmelodie 2
Neste playlist também não poderiam faltar os homens-máquina do Kraftwerk. Um dos pioneiros da música eletrônica, o grupo alemão mostra como é a melodia de um cometa nesta música de seu clássico álbum Autobahn (1974).
Peter Hammil – The Comet, The Course, The Tail
No passado havia a crendice popular que cometas eram sinais do fim do mundo e coisas do tipo. Este é o tema que Peter Hammil, um dos fundadores do Van der Graaf Generator (um dos ícones do rock progressivo), entoa nesta música de seu quarto álbum solo, In Camera (1974).
Paul Simon – St. Judy's Comet
Cometas podem também ser tema de canções de ninar. É o que Paul Simon mostra que nesta pequena joia que gravou no disco There Goes Rhymin' Simon (1973).
P.S.: E para quem sempre teve curiosidade em saber, a sonda Rosetta gravou o som do cometa P67. Ouça clicando AQUI.
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terça-feira, 21 de outubro de 2014

:: Playmobil faz 40 anos e ganha exposição no Rio de Janeiro ::

Certos brinquedos marcam profundamente a infância. Tem muita gente que, mesmo depois de crescidinha, continua a colecionar bonequinhos. Um dos mais adorados por essa galera é o Playmobil.

Marmanjos e marmanjas (colecionadores ou não) podem matar a saudade desse singelo bonequinho na exposição 40 Anos Playmobil – O Sorriso Mais Famoso de Todos Os Tempos, aberta na última sexta-feira (17 de outubro) e que fica em cartaz até 23 de novembro no Museu Histórico Nacional, no Rio.

Organizado pelo Fórum PlayBrasilmobil (que reúne mais de 800 colecionadores do país), o evento mostra a história do Playmobil, desde sua criação em 1974 pelo alemão Hans Beck (1929-2009) até os dias de hoje. O público pode também conferir a evolução do brinquedo no Brasil e no mundo por meio de grandes painéis.
Estão em exibição peças raras e as linhas mais recentes do bonequinho. Tem também dioramas que recriam cenários clássicos do Playmobil, como uma cidade do velho oeste, o circo, a conquista do espaço sideral e o mar dos piratas.
Também integra a exposição o 4o Salão de PlaymoArte, que traz obras de artistas plásticos e fotógrafos inspiradas no bonequinho.
Outro destaque é a exposição Com A Palavra, D. Leopoldina, Imperatriz do Brasil, que ocorre paralelamente à exposição do Playmobil. A partir de uma gravura do francês Jean-Baptiste Debret (que faz parte do acervo do Museu Histórico Nacional), os colecionadores do Fórum PlayBrasilmobil montaram um diorama que recria a cena do desembarque da imperatriz Leopoldina (esposa de D. Pedro I) em 1817, no Rio de Janeiro.

O Playmobil é fabricado pela empresa alemã Geobra Brandstätter GmbH & Co. KG. No Brasil, o bonequinho foi produzido pela extinta Trol durante os anos 1970 e 1980, e depois pela Estrela, que suspendeu a produção no fim dos anos 1990. O brinquedo voltou ao mercado brasileiro em 2005 por meio da empresa Calesita.
Para quem se animou em iniciar sua coleção de Playmobil, uma boa notícia: desde 2008 o bonequinho vem sendo distribuído no país pela importadora Sunny Brinquedos.
O Playmobil já virou um ícone da cultura pop. No YouTube, por exemplo, é possível conferir zilhões de vídeos feitos com o bonequinho que recriam e/ou parodiam fatos históricos, cenas de filmes famosos, celebridades e até bandas de rock.
E por falar em rock, o próprio Playmobil tem uma linha chamada PopStar (disponível só no mercado norte-americano):
Clipes feitos com Playmobil são uma prática recorrente na música pop. Um exemplo recente é a banda paulistana Cérebro Eletrônico, que fez o vídeo da música Egyptian Birinights (do seu mais recente disco Vamos Pro Quarto). Os bonequinhos que aparecem no clipe são da coleção particular do vocalista Tatá Aeroplano:

Mais imagens:




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terça-feira, 13 de maio de 2014

:: FIGURAS de Maio :: O primeiro "Moonwalk" de Michael Jackson ::

Em uma apresentação dos Jacksons na televisão no dia 16 de maio de 1983, ao apresentar a canção Billie Jean, Michael Jackson realizou pela primeira vez o "moonwalk", aquele andar que parece estar indo para trás.



:: FIGURAS de Maio :: Sex Pistols xingam a Rainha da INGLATERRA ::

Em maio de 1977, em uma esperta jogada de marketing, os Pistols lançaram o compacto “God Save the Queen” a tempo de esculhambar as comemorações do Jubileu da Rainha. O disco foi banido das rádios do país, mas tornou-se o segundo mais vendido.


sexta-feira, 25 de abril de 2014

:: FIGURAS de Abril :: Saudade do roqueiro-poeta ::

Já no rock nacional, abril é marcado pela eterna saudade de Cazuza. No dia 4 deste mês ele celebraria seu 56o aniversário.
Mas apesar de o Exagerado não estar mais entre nós, os fãs sempre podem rememorar seus grandes momentos por meio dos discos. Um deles é Maior Abandonado. O disco completa 30 anos em 2014. No repertório, três hits que viraram clássicos: Maior Abandonado, Por Que A Gente É Assim? e Bete Balanço.
Considerado um dos melhores trabalhos do Barão Vermelho, Maior Abandonado foi o último a contar com participação de Cazuza. Embalado pelo sucesso disco, o grupo fez uma apresentação antológica no primeiro Rock In Rio, em 1985. Em seguida, Cazuza deixou a banda para seguir uma igualmente bem sucedida carreira solo.


Outro aniversariante ilustre de abril é o disco Diamond Dogs, que completa 40 anos e é um dos trabalhos mais emblemáticos de David Bowie.
Inicialmente, a ideia do Camaleão era fazer um álbum conceitual inspirado na clássico romance distópico 1984, de George Orwell. Como curiosidade, vale lembrar que o personagem protagonista do livro é Winston Smith, que começa a escrever um diário secreto no dia 4 de abril de 1984.



E em tempo, Bowie é o tema de uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, que fica em cartaz até o dia 20 de abril.



terça-feira, 22 de abril de 2014

:: FIGURAS de Abril :: Luto triplo no punk! ::

O mês é também de luto para os fãs do punk. A primeira data funesta marca os 20 anos da morte de Kurt Cobain, líder do Nirvana.
Principal nome do grunge, o grupo foi o responsável por levar o punk ao topo das paradas radiofônicas e de vendas com o platinado álbum Nevermind, puxado pelo megahit Smells Like Teen Spirit.
Com o surpreendente sucesso do Nirvana, as gravadoras e a mídia foram à caça de outras bandas da barulhenta cena de Seattle. Angustiado com o status de rock star, Cobain mergulhou fundo na depressão.
Em 1993, após o lançamento do disco In Utero, as coisas pioraram, com uma sucessão de overdoses e tentativas frustradas de suicídio. Para ajudar a turbinar as vendas do álbum, no fim do ano o grupo foi a Nova York gravar o programa Unplugged da MTV.

O ano de 1994 começou promissor com uma tour na Europa. Após terminá-la, Cobain e sua esposa Courtney Love passaram uns dias de férias em Roma. No período, ele teve outra overdose. De volta a Seattle, após ameaçar se suicidar, Cobain foi internado numa clínica de reabilitação, de onde fugiu. No dia 8 de março, ele foi encontrado morto por um eletricista. Perto do seu corpo havia uma arma. Na época, segundo os legistas, Cobain havia morrido três dias antes.


Outra perda que doeu fundo na alma da galera punk foi a de Joey Ramone. O icônico vocalista dos Ramones morreu de câncer linfático no dia 15 de abril de 2001.
Depois de mais de 20 anos de honrosos serviços prestados ao rock, os Ramones penduraram as guitarras com o derradeiro disco, emblematicamente intitulado ¡Adios Amigos!.


Sem ter mais a companhia de seus companheiros, Joey decidiu seguir em carreira solo. Mas, infelizmente, não conseguiu: sua morte se deu em meio às gravações de seu primeiro disco Don't Worry About Me.
Como homenagem póstuma, o álbum acabou sendo lançado no ano seguinte. No repertório, um dos destaques é a eletrizante cover do clássico  What A Wonderful World, de Louis Armstrong.


Quem fecha a trinca dos obituários punk é Malcom McLaren, que morreu no dia 8 de março de 2010. Figura folclórica do punk britânico, McLaren se notabilizou por ter sido o empresário dos Sex Pistols.
Depois do fim do grupo, ele enveredou pela new wave ao trabalhar com o cantor Adam Ant e a banda Bow Wow Wow, aventurou-se pela dance music, eletrônica e até hip hop. Em 1982, como Malcolm McLaren & The World's Famous Supreme Team lançou o single Buffalo Gals.





quarta-feira, 9 de abril de 2014

:: FIGURAS de Abril :: Luto duplo para os fãs dos Beatles ::


O dia 10 de abril é de luto duplo para os fãs dos Beatles. A primeira tragédia nessa data foi em 1962: a morte de Stuart Sutcliffe.
Ele fez parte da primeira fase do grupo (então um quinteto com Stu, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Pete Best), marcada por covers de hits do rock'n'roll e shows em bibocas. Apesar de ser uma nulidade como baixista, Stu entrou na banda por ser amigo de John Lennon da época em que estudaram no Liverpool College Of Art.
Em Hamburgo (Alemanha), onde tocava com frequência, o grupo conheceu a  fotógrafa Astrid Kirchherr, a quem é atribuída a ideia do corte de cabelo moptop que os Beatles começaram a adotar.
Stu e Astrid logo começaram a namorar. Quando a banda voltou para Inglaterra, ele ficou em Hamburgo para se casar com Astrid e dedicar-se à carreira de artista plástico. Em seus últimos meses de vida, Stu vinha sofrendo de fortes dores de cabeça e veio a morrer devido a um aneurisma.
Cinco meses depois, já com Ringo Starr no lugar de Best, os Beatles entraram em estúdio para gravar seu primeiro single Love Me Do.
Stu foi homenageado pelos Beatles em 1967 no disco Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Na capa, o grupo incluiu uma foto do falecido ex-colega.
Em 1994, a breve vida de Stu foi contada no filme Backbeat – Os Cinco Rapazes de Liverpool.


A outra tragédia, e a mais lamentada até hoje pelos beatlemaníacos, se deu em 10 março de 1970, quando Paul McCartney anunciou o fim da banda.
Ele divulgou a notícia para a imprensa por meio de uma ambígua autoentrevista na qual também revelou o lançamento de seu primeiro disco solo, McCartney.
O fato enfureceu Lennon. Em maio, numa entrevista à revista Rolling Stone,  ele desceu a lenha em Paul, acusando-o de ter usado o anúncio da separação para alavancar as vendas de seu disco.
Mas, internamente, o fim parecia ser apenas uma questão de tempo, pois cada integrante já vinha se dedicando a trabalhos paralelos.
Em meio às turbulentas gravações e filmagens do malfadado projeto Get Back, o grupo fez em 30 de janeiro de 1969 sua última apresentação ao vivo no topo do prédio da Apple Records (a empresa criada pelos próprios Beatles). Depois, em setembro, Lennon comunicou aos seus companheiros que estava deixando a banda. Todos concordaram em não tornar público o fato.
Get Back acabou sendo rebatizado como Let It Be, e o projeto enfim foi lançado em maio de 1970 como disco e filme.





segunda-feira, 7 de abril de 2014

:: FIGURAS de Abril :: O Pai do LSD ::

Se a maconha está para o reggae, o LSD está para o rock. A famosa droga que embalou os anos 1960 e 1970 foi obra do acaso.
O químico suíço Albert Hoffmann descobriu o LSD em abril de 1938 durante pesquisas sobre propriedades medicinais de um fungo de centeio. Em abril de 1943, retomou as pesquisas com a droga. Ao manusear acidentalmente uma quantidade, acabou sentindo os efeitos alucinógenos. Intrigado, três dias depois ele próprio serviu de cobaia ao experimentar uma dose maior, e em seguida saiu para dar um passeio de bicicleta.
Nos anos seguintes, o LSD se popularizou e caiu no gosto de artistas e bandas famosas graças principalmente a Timothy Leary, professor da Universidade de Harvard que virou um dos gurus da contracultura ao propalar as virtudes terapêuticas e espirituais da droga.
Mas logo veio a bad trip: o LSD foi proibido em 1970. Hoffmann condenou o uso indiscriminado do alucinógeno e defendeu sua utilização em quantidades controladas para fins de pesquisa, medicinais e terapêuticos. Inclusive, chegou a escrever o livro LSD, My Problem Child. Lutando contra a desinformação sobre seu “filho” famoso, Hoffmann faleceu em 29 de abril de 2008 em Burg im Leimental, na Suíça.
Um dos muitos roqueiros que embarcou nas viagens do LSD foi Syd Barrett.  Mentor da fase psicodélica do Pink Floyd, o músico começou a ter problemas mentais, agravados pelo uso da droga, chegando ao ponto de ficar em estado catatônico nos shows e apresentações em TV.

A situação ficou insustentável, e em 6 de abril de 1968 Barrett foi saído pelo grupo. Seu posto de guitarrista já vinha sendo ocupado por David Gilmour. Logo em seguida, o Pink Floyd lançou seu segundo álbum, A Sacerful Of Secrets, que trouxe Jugband Blues, a última composição de Barret interpretada por ele e gravada com o grupo.



sexta-feira, 4 de abril de 2014

:: FIGURAS de Abril :: Revoluções ::

O velho ditado diz “pedra que rola não cria musgo”.
O blog Figuras do Rock segue em movimento para resgatar em alto e bom som fatos, músicas e discos do mês de abril no calendário roqueiro.
Movimento foi também o que marcou um visionário empreendedor americano que mudou a vida das pessoas em escala mundial. Tudo começou em 1o de março (não é mentira) de 1976, quando Steve Jobs, seu xará Steve Wozniak e Ronald Wayne fundaram a Apple.
A empresa foi responsável por grandes mudanças e revoluções tecnológicas com produtos icônicos como o Mac (primeiro computador pessoal do mundo) e o iPod. Lançado em 2001, o iPod afetou o hábito de ouvir música, impulsionou o mercado de música digital e ajudou artistas (em especial os independentes) a espalharem seu trabalho para mais gente.
Carismático, Jobs virou pop star. Cada apresentação sua para anunciar novidades da Apple eram verdadeiros acontecimentos. Mas, nos bastidores, muitos diziam que ele era um chefe perfeccionista, obsessivo e até muitas vezes cruel com seus funcionários.

Falecido em 5 de outubro de 2011 devido a um câncer no pâncreas, Jobs teve sua fascinante trajetória retratada em livro e no filme Jobs, de 2013, estrelado por Ashton Kutcher.


Enquanto Jobs iniciava sua revolução digital, Bob Marley prosseguia com sua revolução sem armas. Também em abril de 1976, o Rei do Reggae, acompanhado dos Wailers, lançou o disco Rastaman Vibration, que trouxe uma das músicas mais emblemáticas de sua carreira, War.
Ele a compôs inspirado no discurso que Haile Selassie proferiu em junho de 1936 na Liga das Nações (a antiga ONU). O soberano etíope protestou contra o uso de arsenal químico por parte da Itália contra seu país.
Mais conhecido como Ras Tafari, Selassie é o líder do movimento rastafári. Proclamado imperador da Etiópia em 2 de abril de 1930, ele foi considerado uma das figuras centrais no processo de unificação do continente africano. Orador habilidoso, influenciou com suas ideias outros grandes nomes do movimento negro como Martin Luther King e Nelson Mandela.


Aguardem mais destaques do mês de Abril na próxima semana!


sexta-feira, 21 de março de 2014

:: O Blog FIGURAS do ROCK inicia nova fase! ::


Roqueiros do mundo, alegrai-vos! O blog do programa Figuras do Rock, comandado pelo figura-mor Marcos Vinicius, inicia nova fase.
A partir de agora, a proposta é trazer mais informação e conteúdo, sempre com muito som, é claro!
Para começar com o pé direito, o blog pluga sua guitarra para relembrar alguns fatos marcantes do mês de março na história do rock.
Para além da esfera musical, Elvis Presley foi um dos artistas pioneiros do rock a explorar o poder da mídia. O resultado todo mundo sabe: ele se tornou um dos ícones da cultura pop.
No dia 3 de março de 1955, Elvis deu um passo importante para o início de seu reinado ao estrear na televisão no programa Louisiana Hayride (com transmissão apenas regional), embalado pelo sucesso estrondoso de seu primeiro single That's Alright (lançado em 1954 pela legendária gravadora Sun Records, de Sam Phillips).
No ano seguinte, em 28 de janeiro, Elvis fez sua primeira aparição em rede nacional na TV no programa Dorsey Brothers Stage Show, apresentado pelos irmãos Tommy e Jimmy Dorsey e transmitido pelo canal CBS.
Logo, ele ganhou a alcunha “Elvis The Pelvis” devido ao seu jeito de dançar, considerado obsceno para os padrões ultraconservadores da sociedade americana. Foi por causa disso que Elvis era sempre mostrado na telinha só da cintura para cima.


Quem também fez história neste mês foi um dos casais mais famosos do rock.
No dia 20 de março de 1969 John Lennon e Yoko Ono selaram em definitivo sua união. O casório foi no civil (ou seja, sem festas e convidados) no consulado britânico em Gibraltar.
Todas as peripécias para consumar o casamento são relatadas por Lennon na música The Ballad Of John And Yoko, gravada no disco The Beatles, mais conhecido como o Álbum Branco.


Foi também neste mês que outro Beatle ganhou um nobre reconhecimento da Rainha Elizabeth II.
No dia 10 de março de 1997 Paul McCartney recebeu o título de Sir por seus valorosos serviços prestados à música. A cerimônia aconteceu, com toda a pompa exigida pelo protocolo, no Palácio de Buckingham, em Londres.
No mesmo ano, McCartney mostrou que continuava afiado ao lançar o disco Flaming Pie, saudado por fãs e crítica por retomar uma sonoridade roqueira mais básica.


Mantendo o clima festivo, março também marcou o surgimento de duas bandas idolatradas por fãs do mundo inteiro.
A primeira é a Allman Brothers Band, formada em 1969 pelos irmãos Greg e Duane Allman.
Uma das principais representantes do chamado Southern rock, a banda fez nome com sua mistura embebida com altas doses de blues, jazz e country e longas improvisações ao vivo.
Em seu disco de estreia auto-intitulado a banda trouxe petardos como Dreams e Whipping Post e uma infernal cover de Trouble No More, de Muddy Waters.


Considerado um dos virtuosos da guitarra, Duane Allman tocou com Eric Clapton no antológico disco Layla And Other Assorted Love Songs (que Clapton lançou como Derek & The Dominos).
Seguindo a sina trágica de outros roqueiros famosos, Duane morreu aos 24 anos em um acidente de moto em 1971. Greg continuou com a banda, que ao longo da carreira teve inúmeras formações.
No início do ano, para tristeza dos fãs, Greg anunciou que a banda encerrará as atividades. A despedida será feita com uma turnê que vai durar até o fim deste mês.

A outra agremiação roqueira com certidão de nascimento datada de março é Bon Jovi.
Criada em 1983, a banda contava na época com Jon Bon JoviDavid BryanAlec John Such,Tico Torres e Dave Sabo. Pouco antes de gravar o primeiro disco, a banda chegou a sua clássica formação com a entrada de Richie Sambora no lugar de Sabo.
Desde então o Bon Jovi seguiu em franca atividade. Nem mesmo a saída de Alec John em 1994 abalou a banda, que intercalou a carreira com pausas estratégicas, nas quais os integrantes aproveitaram para tocar outros projetos. O mais recente trabalho da banda é What About Now, lançado no ano passado, cuja turnê incluiu shows no Brasil.


No calendário do rock nacional março tem vários aniversariantes ilustres. Um deles é Renato Russo. Se estivesse vivo, o líder da Legião Urbana faria 54 anos no dia 27.
Lançado em setembro de 1996, A Tempestade Ou O Livro dos Dias foi o último disco que Renato gravou com a banda. O músico veio a falecer logo em seguida, no dia 11 de outubro.


Este mês é também lembrado por outra grande perda do rock brasileiro. No dia 6 de março de 2013, Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., foi encontrado morto em sua casa, na capital paulista. Sua morte foi causada por overdose de cocaína.
Em setembro veio outro duro golpe: a morte de Champignon, fundador da banda junto com Chorão. Após as duas tragédias, foi lançado em outubro o disco La Família 013, o último a contar com Chorão e Champignon.


Aguardem o próximo artigo sobre  os "Fatos Marcantes do Mês de ABRIL"!